Luz e Sombras

Porque tantas palavras vêm me ler se meu coração sabe e meu corpo sente e minha alma responde e o espírito entende...

Porque estas constelações de letras me tomam se meu pensamento só é teu e todas as minhas curvas?

Só sei te escrever, só consigo imaginar palavras para te ler...

Que voz é essa que não me chama e eu escuto?

Que mãos são essas que não me tocam e eu derreto?

Que olhar é esse que não me vê e eu só o enxergo?

Que a saudade é essa que é sempre e ao mesmo tempo tão maior quando estou perto, junto, dentro...

Quem acende o que não apaga o que só se propaga?

Quem traz sombra qual luz que só reluz?

Peregrinei sem direção entre as estrelas, sem repousar sobre a lua pra ver surgir o sol e nascer com mais amor pra me impregnar novamente em você. Não me lembrei nem do medo que tenho da tempestade, era você que buscava...

Choveu

A chuva despertou antes e sombreou. O dia incisivo não sabia se permitia a luz, mas o gosto da água me lembrou o campo do céu, seu corpo...

E bebi sedenta desta chuva pra fazer travessia em você e seca dancei pra capturar seu suor

A chuva lembra aqueles dias...

Lembra o fantástico de nos pertencer e resistir a tempos

Esse amor é a lucidez do próprio sonho, é milagre

E a imagem, mesmo desfeita aos ventos e sombras é o brilho da miragem mais bela

Agora, em todas as manhãs de azuis e luz, você interrompe minha aparição, trazendo flores, verdes e outras cores, vivendo no meu sorriso, no meu corpo, na minha imaginação como as estrelas que trazem vida a lua nos momentos de sonhos...

Durma bem.



[Mônica Parreira]
 
 
Até o Coração!

Santa Cruz (Fotografias)

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Coisas do coração.... Aqui ficarão pendidas as janelas ilustradas da minha alma que ficaram numa memória interna não exposta. Aqui há uma vontade de anos. Do que se foi, mas está por aí e por aqui. Saio da suavidade do diário amoroso para desenhar em focos o que eleve o leve, o que me prende no ar e me faz respirar. Cirandarei nas fotos com cores, redesenhando formas do bairro-história-real, que me faz mudar o olhar quando o íntimo deleita-se em admirar o sol, sentindo o tanto de lua que mora mim. Embora meus olhos queiram exibir esta arte, por favor, pintam só o que veem, sem precisar conhecer o tamanho do meu coração Até lá! [Mônica Parreira] http://www.facebook.com/MonicaParreiraFotografias http://www.olhares.com/monicaparreira http://instagram.com/monicaparreira2013