Você ama no amor, no perdão ou na compreensão?
Ama quando suspeita, sofre, imagina ou acredita?
Ama quando vem a dor, perdas ou sente ciúmes?
Quando é que você realmente se dispõe em amar?
Ama quando sonha, quando o trabalho dá trabalho ou quando vem o cansaço?
Ama quando julga, quando é julgado ou quando é perdoado?
Ama quando briga, quando perde ou quando ganha?
Que tipo de amor você trabalha dentro do coração pra levitar o céu de sua alma?
Amor com ponto final é uma viagem
E que pena! Um dia, de qualquer forma, vai haver um desembarque...
Lançamos o sentimento
imaginamos a turnê em nosso sangue e quem sente é sempre o oceano do coração
que é sumo em nosso pensamento
O amor veste sua vida como um anoitecer
Com um pôr do sol numa montanha aquarelado pelo mar
Pela canção que vem das estrelas orquestradas pela lua
Traja sua manhã com a cor que vem das flores com palavras usadas para descrever algo lindo...
Especial palavra nunca escrita, apesar disso, sentida pelo calor dos olhos que prima tanto anseio...
Que tipo de amor é o seu?
É aquele que desfaz todas as partes de dor que fermentaram
Que faz esquecer...
Que faz enlouquecer...
Que faz querer...
Faz ser...
Não importa qual
se achares realmente que ganhou uma paisagem completa
Amor é quando tem magnitude de amor em tudo, especialmente nos olhos
Que inspeciona tuas janelas do espírito e da alma
Que conversa com teu silencio
Que se declara por gestos fazendo infinito de tudo, tanto quanto possa
Esse é o amor que quero lançar para minha vida e colher
É o amor que quero encontrar láaaaa na frente...
Anos passados
Rugas adquiridas
Cansaço do corpo
Visão desfocada
Escassa memória
Certa vez ouvi algo a muuuito tempo mais ou menos assim: Quando estiveres na Cidade da velhice procure lembrar do que fez quando criança...
Lindo!
Mas prefiro lembrar o quanto de amor fiz nascer em mim pra viver...
O quanto de amor quis escrever
O quanto fiz adoecer
O quanto fingi não entender
O quanto passei amanhecer, anoitecer, entardecer...
Amar no amor não é só sonhar
Mas remendar, ouvir, adivinhar...
É abrir o coração, mesmo que não tenha nada pra falar
...
Um dia, esfuziante de alegria, almejo escrever para Ana Clara e Lara, meus amores
que só sei olhar, admirar, contemplar...
Como é que se ama esse amor?
Ainda não sei!
Sei que é minha eletricidade, intensidade, intenção de sensação de bem. Sinto por elas tudo o que o céu me dá e penso que ainda não aprendi amar...
[Mônica Parreira] |
Até lá!