segunda-feira, 18 de outubro de 2010

AmAr no AmOr...

Você ama no amor, no perdão ou na compreensão?
Ama quando suspeita, sofre, imagina ou acredita?
Ama quando vem a dor, perdas ou sente ciúmes?

Quando é que você realmente se dispõe em amar?

Ama quando sonha, quando o trabalho dá trabalho ou quando vem o cansaço?
Ama quando julga, quando é julgado ou quando é perdoado?
Ama quando briga, quando perde ou quando ganha?

Que tipo de amor você trabalha dentro do coração pra levitar o céu de sua alma?

Amor com ponto final é uma viagem
E que pena! Um dia, de qualquer forma, vai haver um desembarque...

Lançamos o sentimento
imaginamos a turnê em nosso sangue e quem sente é sempre o oceano do coração
que é sumo em nosso pensamento

O amor veste sua vida como um anoitecer
Com um pôr do sol numa montanha aquarelado pelo mar
Pela canção que vem das estrelas orquestradas pela lua
Traja sua manhã com a cor que vem das flores com palavras usadas para descrever algo lindo...

Especial palavra nunca escrita, apesar disso, sentida pelo calor dos olhos que prima tanto anseio...

Que tipo de amor é o seu?

É aquele que desfaz todas as partes de dor que fermentaram
Que faz esquecer...
Que faz enlouquecer...
Que faz querer...
Faz ser...

Não importa qual
se achares realmente que ganhou uma paisagem completa

Amor é quando tem magnitude de amor em tudo, especialmente nos olhos

Que inspeciona tuas janelas do espírito e da alma
Que conversa com teu silencio
Que se declara por gestos fazendo infinito de tudo, tanto quanto possa

Esse é o amor que quero lançar para minha vida e colher
É o amor que quero encontrar láaaaa na frente...

Anos passados
Rugas adquiridas
Cansaço do corpo
Visão desfocada
Escassa memória

Certa vez ouvi algo a muuuito tempo mais ou menos assim: Quando estiveres na Cidade da velhice procure lembrar do que fez quando criança...

Lindo!
Mas prefiro lembrar o quanto de amor fiz nascer em mim pra viver...

O quanto de amor quis escrever
O quanto fiz adoecer
O quanto fingi não entender
O quanto passei amanhecer, anoitecer, entardecer...


Amar no amor não é só sonhar
Mas remendar, ouvir, adivinhar...
É abrir o coração, mesmo que não tenha nada pra falar

...

Um dia, esfuziante de alegria, almejo escrever para Ana Clara e Lara, meus amores
que só sei olhar, admirar, contemplar...

Como é que se ama esse amor?

Ainda não sei!

Sei que é minha eletricidade, intensidade, intenção de sensação de bem. Sinto por elas tudo o que o céu me dá e penso que ainda não aprendi amar...

[Mônica Parreira]

 


Até lá!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A criança carrega nos olhos a esperança de um planeta em que se pode viver. Ela é uma parte do mundo. A outra parte foi NOSSA criança que essênciou...

Usamos a vida como se não fizessemos parte do planeta, esquecendo que somos parte deste mundo. O que plantamos, alguém vai colher. O que estragamos, alguém vai adoecer. O que cuidamos, alguém vai amar...

Não sabemos lidar com o próprio corpo quando desrespeitamos onde pisamos...

Dalai Lama disse: "Se planejarmos para um ano, devemos cultivar cereais; se para uma década, devemos plantar árvores; porém, se planejarmos para uma vida inteira, devemos educar o homem."

Que tribo? Que palavras? Em que dialeto? Que regras, preconceitos ou liberdades e que tipo de amor e de sentimentos estamos comungando para oferecer as nossas crianças e fazê-las assimilar que o corpo, a vida e o planeta são partes essênciais de sí mesmo?

Faça com que o desenho do sol seja a pintura que seu coração precisa para iluminar sua vida, suas flores, amigos, amores, passos, caminhos, céu...

Ser feliz é o que pede o coração...

[Mônica Parreira]


Até lá!





Santa Cruz (Fotografias)

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Coisas do coração.... Aqui ficarão pendidas as janelas ilustradas da minha alma que ficaram numa memória interna não exposta. Aqui há uma vontade de anos. Do que se foi, mas está por aí e por aqui. Saio da suavidade do diário amoroso para desenhar em focos o que eleve o leve, o que me prende no ar e me faz respirar. Cirandarei nas fotos com cores, redesenhando formas do bairro-história-real, que me faz mudar o olhar quando o íntimo deleita-se em admirar o sol, sentindo o tanto de lua que mora mim. Embora meus olhos queiram exibir esta arte, por favor, pintam só o que veem, sem precisar conhecer o tamanho do meu coração Até lá! [Mônica Parreira] http://www.facebook.com/MonicaParreiraFotografias http://www.olhares.com/monicaparreira http://instagram.com/monicaparreira2013