Meus sonhos
Minhas cores
Minhas estrelas
Meus amores...
É assim que me alcanço!
Alcanço-me porque sei onde está minha raiz, no entanto, onde vou chegar... Não tenho a menor idéia!
Vou crescendo, atravessando dores, entrelaçando, morrendo, renascendo... Não carrego sobrenome de Parreira atoa. É preciso atuar!
Sempre tentando ser humana. Por vezes trocando atos pelos sentimentos, por uma opção de amor, fruto de uma escolha minha
Posso ser doce, azeda, sem gosto...
Depende de como sou arrebatada
E quanto mais arrancada e pisada, não fico sossegada
É que alguns não sabem que o sonho é o canto da minha vida, a dança da minha alma, a sinfonia que traz a minha calma
Não sabem que o sonho ultrapassa o coração, escorrega das próprias mãos, muda nossa direção, mesmo na contramão, sem nenhuma garantia de felicidade...
Não sabem que o sonho é como o vinho fermentado
Ora doce, seco, rascante ou amargo
Isso é inalterável na vida, tão concreta e definida
Vida minha, sua, nossa...
Não sobreviva a vida, viva!
A vida tem que ser vivida como o bom vinho SUAVE
Por vezes, embriago de mim mesma
E dentro de mim canto
E fora me perco no desembarque...
E bebo o vinho da minha própria uva
Do meu competente pé de Parreira, meu contraponto
Meu porto, meu barco, refletor, palco, bastidor...
Meu sobrenome perpétuo que me orgulho em carregar, sem máscaras
Que tem entre seus pés um sonho
Que dará o TINTO para o céu, o BRANCO pra terra e o SABOR pra minha vida, onde não me cansarei de BEBER, nem de porrar e extrapolar
Mesmo que seja difícil atravessar...
Até...