quarta-feira, 1 de setembro de 2010

♪ ♥ ♫


Meus pés

   Meus sonhos
      Minhas cores
         Minhas estrelas
            Meus amores...


                    É assim que me alcanço!

Alcanço-me porque sei onde está minha raiz, no entanto, onde vou chegar... Não tenho a menor idéia!

Vou crescendo, atravessando dores, entrelaçando, morrendo, renascendo... Não carrego sobrenome de Parreira atoa. É preciso atuar!

Sempre tentando ser humana. Por vezes trocando atos pelos sentimentos, por uma opção de amor, fruto de uma escolha minha

Posso ser doce, azeda, sem gosto...
Depende de como sou arrebatada
E quanto mais arrancada e pisada, não fico sossegada

É que alguns não sabem que o sonho é o canto da minha vida, a dança da minha alma, a sinfonia que traz a minha calma

Não sabem que o sonho ultrapassa o coração, escorrega das próprias mãos, muda nossa direção, mesmo na contramão, sem nenhuma garantia de felicidade...

Não sabem que o sonho é como o vinho fermentado
Ora doce, seco, rascante ou amargo

Isso é inalterável na vida, tão concreta e definida
Vida minha, sua, nossa...

Não sobreviva a vida, viva!

A vida tem que ser vivida como o bom vinho SUAVE

Por vezes, embriago de mim mesma
E dentro de mim canto
E fora me perco no desembarque...

E bebo o vinho da minha própria uva
Do meu competente pé de Parreira, meu contraponto
Meu porto, meu barco, refletor, palco, bastidor...

Meu sobrenome perpétuo que me orgulho em carregar, sem máscaras
Que tem entre seus pés um sonho
Que dará o TINTO para o céu, o BRANCO pra terra e o SABOR pra minha vida, onde não me cansarei de BEBER, nem de porrar e extrapolar


Mesmo que seja difícil atravessar...




Até...


Santa Cruz (Fotografias)

Minha foto
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Coisas do coração.... Aqui ficarão pendidas as janelas ilustradas da minha alma que ficaram numa memória interna não exposta. Aqui há uma vontade de anos. Do que se foi, mas está por aí e por aqui. Saio da suavidade do diário amoroso para desenhar em focos o que eleve o leve, o que me prende no ar e me faz respirar. Cirandarei nas fotos com cores, redesenhando formas do bairro-história-real, que me faz mudar o olhar quando o íntimo deleita-se em admirar o sol, sentindo o tanto de lua que mora mim. Embora meus olhos queiram exibir esta arte, por favor, pintam só o que veem, sem precisar conhecer o tamanho do meu coração Até lá! [Mônica Parreira] http://www.facebook.com/MonicaParreiraFotografias http://www.olhares.com/monicaparreira http://instagram.com/monicaparreira2013