Sem dar chances para sobras e nunca esperar pelo princípio do infinito, descobrirei com meus próprios olhos, conferindo minhas páginas, atualizando o que esta em branco
Farei travessuras, brincarei de travesseiros, pularei a janela...
Vou sair pra dançar, marcar encontros, amar, fotografar...
Vou REalfabetizar meu coração sem medo de errar, sem desanimar e prosseguir...
O tempo é menos demorado e mais curto do que se imagina, e as cicatrizes menos esperadas maqueiam nosso corpo, não o coração e a alma
Por isso reflito em palavras versos sempre para o amor, meu aliado
Penso em expressões, enquanto um poeta transforma naturalmente o desgaste natural da cor da flor
Onde parecia tão monótona, tão cansada, tão sem luz...
Ele se embeleza da arte das suas pétalas
Ele sente pelo olhar
Há sempre espaço para o cultivo do amor, mas só quem o sente é capaz de degustar um poema
A poesia me vem como a respiração
Não consigo viver sem tentar defini-lá, e como não há definição, viverei mastigando minhas vontades que está além do limite suportável
E vou...
E me levam...
E me permito...
Vou além, sem definir a certeza ciclicamente interminável e escrevo e registro o que sinto de bom, o mau da minha auto-afirmação jogo fora
Preciso da busca do bem, do amor
Alimentar-me da bela alma do artista de pisar leve...
Um dia hei de chegar a algum lugar com alguns de uns versos a contar e com algumas fotos a mostrar...
Sei que não passo de uma moça que sonhou em ser uma artista, que poderia ter encenado ou fotografado alegrias nos palcos da rua...
Contudo mostro-me na realeza da vida
Não fui feita de cor, papel, palavras, poesias...
No entanto fui acontecida de amor
E vou além...
Além de mim descobrir o esquecido e tentar buscar alcançar o olhar e o sentir do poeta
Quem sabe lá longe inda posso registrar lindas vidas cheia de rosas, sonhos, poesias, encantos...
E uma menina parecida comigo
Mônica Parreira
Até...